domingo, junho 08, 2008

1958, o Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil

"1958, o Ano em que o Mundo Descobriu o Brasil" é um documentário dirigido por José Asbeg, sobre a primeira vitória da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1958.
Em junho, os brasileiros comemoram o cinqüentenário da conquista do seu primeiro título mundial no futebol. Para registrar a data, o cineasta José Carlos Asbeg está lançando o documentário 1958 - O ano em que o mundo descobriu o Brasil. Repleto de imagens históricas, o filme apresenta depoimentos de decanos que participaram da final Brasil 5 X 2 Suécia - o jogo que levou a taça Jules Rimet aos braços do Bellini. Didi, Nilton Santos, Zagalo, Djalma Santos, Zito e os suecos Borjesson, Parling, Hamrin, Simonsson, Liedholm relembram os lances da Copa onde Garrincha driblou graciosamente os maiores craques do mundo.
Entre os 50 entrevistados destacam-se o francês Just Fontaine, o artilheiro da Copa de 58; os jogadores brasileiros Dino Sani, Mazzola e Moacir; Paulo Amaral, preparador físico da seleção de 58, falecido recentemente; o jogador austríaco Helmut Senekowitsch; Victor Tsarev da então seleção da URSS que cumpriu a árdua tarefa de “marcar” o genial futebolista de 17 anos, que fazia sua estréia em copas do mundo – o Pelé. O filme apresenta, ainda, depoimentos de jogadores e membros das comissões técnicas da França, Áustria, Inglaterra, País de Gales e Suécia.
1958 - O ano em que o mundo descobriu o Brasil registra reflexões de um time de peso de comentaristas esportivos e jornalistas. Luis Mendes, Orlando Duarte, Villas-Boas Corrêa, João Máximo, o inglês Brian Glanville, entre outros, falam sobre o futebol plástico, cavalheiresco, com improvisos geniais e a construção de um dos aspectos mais marcantes da nossa identidade nacional - o arrebatamento da torcida verde amarela. Em meados dos anos 50, o país tinha, no âmbito cultural, a Bossa Nova e o Cinema Novo. Via o nascimento de Brasília pelas mãos de Juscelino. Na esfera dos esportes, Eder Jofre levava a vitória do peso mosca. Ademar Ferreira da Silva, a do salto triplo. Maria Esther brilhava em Wimbledon. No futebol, ansiava esquecer a fatídica final no Maracanã, onde em 50 perdeu o mundial para o Uruguai. A primeira estrela no escudo da seleção canarinho nos transformou no país do futebol.
Ficha Técnica:
Brasil, cor e p/b, 90 min., livre.
Direção: José Carlos Asbeg
Diretor Assistente: Jorge Mansur
Produção: Palmares Produções e Jornalismo
No dia 13 de junho a Pandora Filmes estará lançando nos cinemas o documentário simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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